terça-feira, 31 de maio de 2016

loja virtual melhores conceitos para se investir

Apesar da crise de 2015, o e-commerce brasileiro registrou alta em todos os segmentos. Alguns setores tiveram um crescimento acima do esperado, outros nem tanto. Mas a maioria tem grande potencial de crescimento para este ano. Principalmente aqueles que tem boa parte das vendas acontecendo em lojas físicas. Esses tem muito o que crescer, basta iniciativa para que isso aconteça. Pensando nisso, separamos os segmentos que mais tendem a crescer no ano de 2016.

Petshop

Um bom empreendedor vê a dificuldade de se transportar animais como oportunidade de negócio. O segmento de vendas de animais é o que mais resiste às compras virtuais. Muitos se esquecem que o mercado de petshops não é apenas a venda de animais, mas de acessórios, ração, remédios e uma infinidade de coisas.

Segundo um estudo realizado pelo e-bit, a área de petshop é o que menos aderiu a vendas on-line. As compras ainda são feitas, na maior parte, através de lojas físicas. Isso faz com que o potencial seja maior, por exemplo, do que o de turismo, que é o líder de vendas através na internet. O espaço para crescimento é grande, e as perspectivas são melhores.

Moda e Acessórios

Foi o segmento que mais vendeu em 2015. Segundo dados do e-bit, o crescimento no ano passado foi de 14%, e ainda há potencial para crescer, pois as vendas em lojas físicas ainda são grandes. Uma subcategoria de moda que ainda pode dar o que falar este ano é a dos Brechós on-line. Cada vez mais em voga, os brechós oferecem produtos seminovos e usados a preços acessíveis.

Apesar de se um segmento muito explorado, sempre vai ser visto como um dos mais promissores. A diversidade é uma arma poderosa que pode ser utilizada. Ainda há espaço para lojas virtuais de brincos, anéis, broches, bolsas etc. O importante é fazer diferente, ir além do que os outros estão fazendo atualmente.

Alimentação

Quem nunca pediu uma pizza, hambúrguer ou ficou com preguiça de fazer o almoço/jantar e resolveu pedir que entregassem em casa? Essa realidade já existe a um bom tempo, mas ainda há espaço para crescimento. Com a crise as pessoas tendem a economizar no lazer. E ir a um bom restaurante pode sair mais caro que pedir em casa um delivery.

Claramente, esse nicho fica preso a um e-commerce local. Mas nada impede que o bom empreendedor tenha um e-commerce de insumos não perecíveis para vender para o país todo. Assim, além de alimentar o comércio eletrônico, estaria atuando também no ramo de foodservice. As opções existem, basta ter boas ideias e colocá-las em prática.

Celulares e telefonia

A venda de smartphones e produtos para telefonia em geral, ficou no terceiro lugar em crescimento no ano de 2015, segundo o e-bit. Mas foi o que mais cresceu. Em relação a 2014, o crescimento foi de 45%, e é o quarto mais na relação entre lojas físicas e lojas virtuais, perdendo apenas para eletrodomésticos, eletrônicos e turismo.

Mas a previsão é de crescimento. Se ainda a terreno para crescer, ainda a o que ser explorado. A verdade é que a venda de smartphones cresce a cada ano, e o brasileiro segue as tendências mundiais. Sem falar que, comprar pela internet sai quase 30% mais barato que em lojas físicas. Por esse e por outros motivos, esse será um segmento que sempre aparecerá entre os mais promissores.

Artigos para festas

Tão amplo quanto moda e acessórios, artigos para festas podem ir da encomenda do bolo, doces e salgados quanto a fantasias, decorações e contratação de bandas e DJ’s. Atualmente, o que mais se vende em lojas virtuais são os enfeites, principalmente em cidades que não tem lojas especializadas, como no interior dos estados.

O interessante desse segmento é que ele não se abate com a crise, ou seja, continua crescendo mesmo em anos de retrocesso. Muito por estar ligado a fatores emocionais. Festas de crianças, casamentos, formaturas, etc. Além disso, ainda existe o fato de perder apenas para petshops em vendas pela internet. As oportunidades de crescimento são muitas.

Aplicativos para celular

Aplicativos de compras, geolocalização, games, seguradoras e uma infinidade de possibilidades estão abertas para os desenvolvedores de programas para mobile. Hoje, mais de 40% dos brasileiros tem acessos a smartphones e quase 80% desse montante utilizam para compras, jogos e baixam todo tipo de aplicativo.

O interessante é que esse é um mercado relativamente novo, e quase não há dados para mensurar crescimento. Mas isso não impede que haja um comércio estruturado e bem definido entre os lojistas virtuais.

Produtos infantis

Nesse segmento as oportunidades vão de roupas para bebês e crianças até brinquedos e acessórios. Como a maioria dos itens para crianças demanda certa urgência, com fraldas descartáveis, remédios e alimentos específicos, a maior procura ainda é nas lojas físicas e drogarias.

Mas existem outras possiblidades, como roupas infantis, brinquedos e serviços. E já existem lojas virtuais que programam a entrega de fraldas e itens de primeira urgência, fazendo com que a ida a farmácia seja desnecessária.

Em todas esses segmentos o importante é sair do lugar comum, não se prender ao óbvio. O bom empreendedor vai sempre encontrar uma solução para vender mais e melhor e se lembrar que, vender com qualidade é o mais importante no e-commerce.

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